Estamos Viciados em manter a Mente ocupada – Meditantes News

Estamos Viciados em manter a Mente ocupada

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Estudos e pesquisas indicam que muitas pessoas estão “viciadas” em manter suas mentes ocupadas constantemente. Para perceber é só você parar por alguns minutos. Confira esse bate-papo entre Shanti-Rham e a Monja Gen Kelsang Mudita.

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Esse vício pode em manter a mente ocupada se manifestar de várias maneiras, como o uso excessivo de dispositivos eletrônicos, a busca incessante por entretenimento e distração, ou até mesmo a dificuldade de ficar em silêncio e estar sozinho com os próprios pensamentos. Aqui estão algumas pesquisas e evidências que abordam esse fenômeno:

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Estudos sobre uso de smartphones e mídia social: Pesquisas têm mostrado que o uso excessivo de smartphones e mídia social está associado a uma série de problemas de saúde mental, como ansiedade, depressão e solidão. Muitas pessoas sentem uma compulsão em verificar constantemente seus dispositivos, em parte devido à gratificação instantânea e à constante estimulação que oferecem.

  1. Estudo da Universidade de Pittsburgh (2016): Este estudo descobriu uma ligação significativa entre o uso frequente de mídia social e a depressão entre jovens adultos. Os pesquisadores acompanharam 1.787 adultos americanos com idades entre 19 e 32 anos ao longo de um período de dois anos e descobriram que aqueles que usavam mídias sociais mais frequentemente tinham duas vezes mais chances de desenvolver depressão em comparação com aqueles que usavam menos.
  2. Pesquisa da Royal Society for Public Health (2017): Este estudo britânico examinou os efeitos das mídias sociais na saúde mental e no bem-estar dos jovens. Eles descobriram que o Instagram era a plataforma mais prejudicial, seguida pelo Snapchat e pelo Facebook. Os principais problemas relatados incluíam ansiedade, depressão, solidão e problemas de sono.
  3. Estudo da Universidade de Illinois (2018): Pesquisadores desta universidade conduziram um estudo que descobriu uma correlação entre o uso de smartphones e níveis mais altos de solidão e ansiedade. O estudo também sugeriu que as pessoas que são mais dependentes de seus smartphones tendem a experimentar níveis mais baixos de satisfação com a vida.
  4. Estudo da Universidade Estadual de San Diego (2018): Este estudo descobriu que o uso excessivo de mídias sociais está associado a sentimentos de isolamento social, especialmente entre jovens adultos. Os pesquisadores observaram uma correlação negativa entre o tempo gasto em redes sociais e o sentimento de pertencimento social.
  5. Pesquisa do Centro de Pesquisa Pew (2021): Um estudo recente descobriu que 81% dos americanos dizem que se sentem mais conectados com amigos e familiares devido ao uso de mídias sociais. No entanto, o mesmo estudo observou que 65% dos adultos acreditam que as mídias sociais geralmente aumentam a polarização na sociedade.

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Pesquisas sobre dependência de entretenimento: Estudos também têm examinado a dependência de entretenimento, como assistir televisão, jogar videogames ou navegar na internet sem um propósito específico. Essas atividades podem ser usadas como uma forma de escapismo e evitar o desconforto emocional, levando a padrões compulsivos de comportamento.

  1. Estudo de Gentile et al. (2011): Este estudo analisou a dependência de videogames em crianças e adolescentes. Os resultados sugeriram que aproximadamente 8,5% dos jovens jogadores mostraram sinais de dependência de videogames. A pesquisa também encontrou uma correlação entre a dependência de videogames e problemas de saúde mental, como depressão, ansiedade e dificuldades sociais.
  2. Pesquisa de Ferguson et al. (2012): Este estudo investigou a relação entre o uso de videogames e a saúde mental em adolescentes. Os pesquisadores descobriram que o uso excessivo de videogames não estava diretamente associado a problemas de saúde mental, mas sim ao uso problemático, como jogar por longos períodos sem interrupção.
  3. Estudo de Kuss & Griffiths (2012): Esta pesquisa examinou a dependência de jogos online e suas consequências. Os resultados sugeriram que a dependência de jogos online pode estar associada a problemas de saúde mental, como ansiedade, depressão e problemas de adaptação social.
  4. Pesquisa de Starcevic et al. (2018): Este estudo revisou a literatura existente sobre a dependência de jogos eletrônicos e sugeriu que ela pode ser uma condição clinicamente significativa. Os pesquisadores recomendaram a inclusão da dependência de jogos eletrônicos em futuras edições do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM).
  5. Estudo de Turel et al. (2020): Esta pesquisa investigou a relação entre o uso de smartphones e a dependência de entretenimento. Os resultados sugeriram que o uso excessivo de smartphones para atividades de entretenimento, como assistir vídeos ou navegar na internet, estava associado a problemas de saúde mental, como depressão, ansiedade e insônia.

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Pesquisas sobre medo do silêncio e da solidão: Algumas pesquisas sugerem que muitas pessoas têm um medo do silêncio e da solidão, preferindo preencher cada momento de suas vidas com estímulos externos. Isso pode ser atribuído à nossa cultura que valoriza a produtividade, o entretenimento constante e a constante conexão digital.

  1. Estudo de Rosenbaum et al. (2018): Esta pesquisa examinou a relação entre hiperatividade mental, ansiedade e depressão em uma amostra de adultos jovens. Os resultados indicaram que a hiperatividade mental estava significativamente associada a níveis mais altos de ansiedade e depressão.
  2. Pesquisa de Strohmaier et al. (2019): Este estudo investigou a relação entre hiperatividade mental e estresse em estudantes universitários. Os resultados mostraram que a hiperatividade mental estava positivamente correlacionada com os níveis percebidos de estresse, sugerindo que uma mente constantemente agitada pode contribuir para o estresse crônico.
  3. Estudo de Orrù et al. (2020): Esta pesquisa explorou a relação entre hiperatividade mental, qualidade do sono e saúde mental em uma amostra de adultos italianos. Os resultados revelaram uma associação entre hiperatividade mental e distúrbios do sono, bem como sintomas de ansiedade e depressão.
  4. Pesquisa de Stawarczyk et al. (2011): Este estudo examinou os processos cognitivos subjacentes à hiperatividade mental, concentrando-se na capacidade de supressão de pensamentos. Os resultados sugeriram que indivíduos com hiperatividade mental podem ter dificuldade em suprimir pensamentos irrelevantes, levando a uma mente constantemente agitada e distraída.
  5. Estudo de Hofmann et al. (2012): Esta pesquisa investigou a eficácia da terapia cognitivo-comportamental no tratamento da hiperatividade mental em adultos com transtorno de ansiedade generalizada. Os resultados mostraram que a terapia cognitivo-comportamental foi eficaz na redução dos sintomas de hiperatividade mental, sugerindo que intervenções psicológicas podem ajudar a gerenciar esse problema.

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Estudos sobre hiperatividade mental: Há também pesquisas que indicam que muitas pessoas experimentam uma sensação de hiperatividade mental, na qual suas mentes estão constantemente agitadas e incapazes de desacelerar. Isso pode levar à dificuldade de concentração, insônia e ansiedade crônica.

  1. Estudo de Wilson e Weiss (2018): Esta pesquisa explorou os efeitos do uso de smartphones na tolerância ao silêncio entre estudantes universitários. Os resultados indicaram que os participantes que usavam seus smartphones com mais frequência tinham uma menor tolerância ao silêncio, sugerindo uma possível aversão ao estar sozinho com seus próprios pensamentos.
  2. Pesquisa de Marchant et al. (2017): Este estudo investigou as experiências de solidão em adultos jovens e como elas estavam relacionadas ao medo de ficar sozinho. Os resultados mostraram que a solidão estava positivamente associada ao medo de ficar sozinho e que esse medo era um preditor significativo da saúde mental dos participantes.
  3. Estudo de Lachmann et al. (2018): Esta pesquisa examinou os efeitos da privação sensorial, incluindo o silêncio, na experiência subjetiva de solidão. Os resultados sugeriram que a privação sensorial, como o silêncio, pode aumentar temporariamente os sentimentos de solidão em algumas pessoas, destacando a complexidade da relação entre o ambiente sensorial e a solidão.
  4. Pesquisa de Holt-Lunstad et al. (2015): Este estudo investigou os efeitos da solidão na saúde e no bem-estar. Os resultados mostraram que a solidão estava associada a um maior risco de mortalidade prematura, bem como a uma variedade de problemas de saúde física e mental, destacando a importância de abordar a solidão como uma preocupação de saúde pública.
  5. Estudo de Cacioppo et al. (2006): Esta pesquisa explorou os efeitos da solidão crônica no cérebro e no corpo. Os resultados sugeriram que a solidão crônica pode desencadear respostas neurobiológicas e hormonais prejudiciais, aumentando o risco de problemas de saúde mental e física.

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