A Prática da Meditação promove Melhorias Fisiológicas – Meditantes News

A Prática da Meditação promove Melhorias Fisiológicas

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A prática da meditação tem sido associada a uma série de melhorias fisiológicas que podem beneficiar o corpo e a mente de várias maneiras. Cesar Di Lascio fala no Meditantes PodCast como a Prática da Meditação promove Melhorias Fisiológicas.

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Aqui estão mais algumas das melhorias fisiológicas que a meditação pode promover:

REDUÇÃO DO ESTRESSE: A meditação é conhecida por reduzir os níveis de cortisol, o hormônio do estresse, no corpo. Isso pode levar a uma diminuição da atividade do sistema nervoso simpático, responsável pela resposta de luta ou fuga, e ao aumento da atividade do sistema nervoso parassimpático, que está associado ao relaxamento e à recuperação.

  • Estudos mostraram que a prática da meditação está associada a uma redução dos níveis de cortisol, o hormônio do estresse. Por exemplo, uma revisão sistemática de 47 ensaios clínicos descobriu que a meditação está consistentemente associada a uma diminuição dos níveis de cortisol (Creswell et al., 2017).
  • Além disso, pesquisas mostram que a meditação pode reduzir a atividade do sistema nervoso simpático, responsável pela resposta de luta ou fuga, e aumentar a atividade do sistema nervoso parassimpático, associado ao relaxamento (Tang et al., 2015).

MELHORIA DO SISTEMA IMUNOLÓGICO: Estudos sugerem que a meditação pode fortalecer o sistema imunológico, aumentando a atividade de células que combatem doenças, como os linfócitos. Isso pode ajudar o corpo a combater infecções e doenças de forma mais eficaz.

  • Estudos sugerem que a meditação pode fortalecer o sistema imunológico. Por exemplo, uma meta-análise de 20 ensaios clínicos descobriu que a meditação está associada a um aumento da atividade de células que combatem doenças, como os linfócitos (Black et al., 2018).
  • Além disso, pesquisas indicam que a meditação pode aumentar a produção de anticorpos em resposta à vacinação, melhorando assim a eficácia das vacinas (Davidson et al., 2003).

REDUÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL: A meditação tem sido associada a uma redução da pressão arterial tanto em indivíduos saudáveis quanto em pessoas com hipertensão. Esse efeito pode ajudar a reduzir o risco de doenças cardiovasculares, como doenças cardíacas e acidentes vasculares cerebrais.

  • Vários estudos demonstraram que a meditação está associada a uma redução da pressão arterial. Por exemplo, um estudo de revisão de 34 ensaios clínicos descobriu que a meditação está associada a uma diminuição significativa da pressão arterial tanto em indivíduos saudáveis quanto em pessoas com hipertensão (Anderson et al., 2021).
  • Além disso, a prática regular da meditação tem sido associada a uma redução do risco de doenças cardiovasculares, como doenças cardíacas e acidentes vasculares cerebrais (Liu et al., 2017).

MELHORIA DA QUALIDADE DO SONO: A meditação pode ajudar a melhorar a qualidade do sono, permitindo que as pessoas adormeçam mais facilmente, tenham um sono mais profundo e acordem mais revigoradas. Isso ocorre, em parte, devido ao efeito calmante da meditação no sistema nervoso.

  • Estudos mostraram que a meditação pode melhorar a qualidade do sono. Por exemplo, uma revisão sistemática de 49 ensaios clínicos descobriu que a meditação está associada a uma redução dos sintomas de insônia e a uma melhoria geral na qualidade do sono (Hilton et al., 2017).
  • Além disso, a meditação mindfulness, em particular, tem sido eficaz no tratamento de distúrbios do sono, como a insônia crônica (Ong et al., 2014).

REDUÇÃO DA INFLAMAÇÃO: Estudos mostraram que a meditação pode reduzir os marcadores de inflamação no corpo, o que está associado a uma série de condições de saúde, incluindo doenças cardíacas, diabetes e doenças autoimunes.

  • A inflamação crônica está associada a uma série de condições de saúde, como doenças cardíacas, diabetes tipo 2, artrite e até mesmo câncer. A meditação tem sido estudada por seu potencial de reduzir a inflamação no corpo.
  • Um estudo publicado na revista Psychoneuroendocrinology descobriu que indivíduos que participaram de um programa de redução do estresse baseado em mindfulness mostraram uma redução significativa nos marcadores de inflamação, incluindo a proteína C-reativa (PCR) e o fator de necrose tumoral alfa (TNF-α) (Rosenkranz et al., 2013).
  • Outro estudo publicado no Journal of Alzheimer’s Disease investigou os efeitos da meditação mindfulness na expressão gênica relacionada à inflamação em adultos mais velhos. Os pesquisadores descobriram que aqueles que praticavam meditação mindfulness regularmente apresentavam níveis mais baixos de expressão gênica pró-inflamatória em comparação com o grupo controle (Creswell et al., 2012).

DIMINUIÇÃO DA PERCEPÇÃO DA DOR: A meditação pode ajudar a reduzir a percepção da dor, tornando as pessoas menos sensíveis às sensações dolorosas. Isso pode ser útil no manejo da dor crônica e aguda.

  • A dor é uma experiência subjetiva que pode ser influenciada por uma variedade de fatores, incluindo estados emocionais e mentais. A meditação tem sido estudada por seu potencial de reduzir a percepção da dor e melhorar a capacidade de lidar com o desconforto físico.
  • Um estudo publicado na revista Pain Medicine investigou os efeitos da meditação mindfulness na experiência da dor em pacientes com dor crônica. Os resultados mostraram que aqueles que participaram de um programa de meditação mindfulness de oito semanas relataram uma redução significativa na intensidade da dor e no sofrimento relacionado à dor, bem como uma melhoria na qualidade de vida relacionada à saúde (Cherkin et al., 2016).
  • Além disso, pesquisas sugerem que a meditação pode alterar a percepção da dor ao modular as vias neurais envolvidas na transmissão e processamento da dor no cérebro. Estudos de neuroimagem funcional demonstraram que a meditação mindfulness pode diminuir a ativação de áreas cerebrais associadas à percepção da dor, como o córtex cingulado anterior e o córtex pré-frontal dorsolateral (Zeidan et al., 2011).

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